O refluxo, conhecido cientificamente como Refluxo Gastroesofágico (RGE), é uma condição em que o ácido estomacal e outros conteúdos do estômago fluem de volta para o esôfago e, em alguns casos, até a boca ou a garganta. Isso ocorre devido a uma falha no esfíncter esofágico inferior, a válvula que normalmente impede o retorno do conteúdo estomacal. Além do RGE, existe o Refluxo Laringofaríngeo (RLF), que afeta a garganta e as vias respiratórias, causando sintomas distintos.

Embora seja mais comum em adultos, o refluxo pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo crianças e adolescentes.

O refluxo é mais do que apenas uma ocorrência incômoda após uma refeição pesada; é uma condição médica que, se não gerenciada, pode afetar significativamente a qualidade de vida. Os sintomas variam de azia e regurgitação ácida a problemas respiratórios e dor ao engolir, evidenciando a importância de entender essa condição.

Felizmente, com o avanço das pesquisas e a disponibilidade de várias opções de tratamento, desde mudanças no estilo de vida até intervenções médicas, é possível controlar o refluxo e reduzir seus impactos no dia a dia. Este artigo visa esclarecer o que é o refluxo, seus tipos, causas, sintomas, diagnósticos e orientações vindas da dra. isabor Sant’Anna, médica Gastroenterologista, com o objetivo de fornecer informações valiosas para aqueles que convivem com essa condição.

Médico para Refluxo

O médico que trata o Refluxo é Gastroenterologista.
Dra.Isabor Sant’Anna é médica especialista em Gastroenterologia pelo Hospital Federal do Servidores do Estado e Endoscopia Digestiva pelo Hospital do Andaraí.
Atualmente faz parte da equipe de endoscopia do Instituto Digestivo, localizado no Rio Comprido. Além disso, realizo atendimentos clínicos no consultório particular.

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Causas do Refluxo

O desenvolvimento do refluxo é influenciado por uma combinação de fatores de risco e causas subjacentes, que variam de hábitos alimentares e estilo de vida a condições de saúde específicas. Compreender esses fatores é fundamental para a prevenção e o manejo eficaz da condição:

  • Hábitos Alimentares: O consumo de alimentos gordurosos, picantes, cítricos, chocolate, cafeína e álcool pode relaxar o esfíncter esofágico inferior, facilitando o refluxo do conteúdo estomacal.

Estilo de Vida: Fumar, ingestão excessiva de álcool, uso prolongado de roupas apertadas e deitar-se logo após as refeições são fatores que podem exacerbar os sintomas do refluxo.

Condições de Saúde: A obesidade é um dos principais fatores de risco, aumentando a pressão no abdômen e promovendo o refluxo. Condições como hérnia de hiato, gravidez e certas doenças do tecido conjuntivo também podem aumentar a predisposição ao refluxo.

Medicamentos: Certos medicamentos, incluindo anti-inflamatórios, antidepressivos, e alguns medicamentos para pressão alta, podem contribuir para o desenvolvimento ou agravamento do refluxo.

1. Sintomas Comuns:

Azia: Sensação de queimação no peito, frequentemente após comer.
Regurgitação: Sensação de ácido ou comida voltando à boca.
Dificuldade para engolir (disfagia).

2. Sintomas Menos Óbvios:

Tosse crônica, principalmente à noite ou após refeições.
Rouquidão ou alterações na voz.
Sensação de um nó na garganta.
Erosão dental devido à exposição ao ácido estomacal.

Sintomas Identificáveis do Refluxo

A conscientização sobre a variedade de sintomas pode ajudar indivíduos a reconhecer o refluxo em estágios iniciais, promovendo a busca por orientação médica adequada.

Diagnóstico e Exames Recomendados para Refluxo

A Dra. Isabor Sant’Anna, com sua vasta experiência em gastroenterologia e endoscopia digestiva, enfatiza a importância de um diagnóstico preciso para o tratamento eficaz do refluxo. Formada pela UERJ e especializada em gastroenterologia, Dra. Isabor traz uma abordagem humana e dedicada ao tratamento de seus pacientes, inspirando-se em suas experiências pessoais e profissionais para oferecer cuidados de alta qualidade.
É importante destacar que cada caso é um caso e o exame ideal será direcionado em consulta, após uma amnamnse personalizada com o paciente que sofre com refluxo ou azia.

DICAS DA GASTRO: 5 Mudanças para Prevenir e Lidar com o Refluxo

O refluxo gastroesofágico pode ser uma condição desafiadora, mas pequenas mudanças no estilo de vida e na alimentação podem fazer uma grande diferença na prevenção e no manejo dos sintomas. Aqui estão algumas dicas práticas recomendadas pela Dra. Isabor Sant’Anna para ajudar a controlar o refluxo:

1. Ajustes na Dieta:

Identifique e Evite Alimentos Gatilho: Alimentos ácidos (como tomates e cítricos), gordurosos, picantes, chocolate, café e bebidas alcoólicas podem piorar os sintomas do refluxo. Manter um diário alimentar pode ajudar a identificar seus gatilhos pessoais.
Refeições Menores e Mais Frequentes: Comer grandes quantidades pode aumentar a pressão no estômago. Opte por porções menores e mais frequentes ao longo do dia.
Não Coma Antes de Dormir: Evite comer nas duas a três horas antes de deitar para diminuir o risco de refluxo noturno.

2. Mudanças no Estilo de Vida:

Mantenha um Peso Saudável: O excesso de peso pode aumentar a pressão sobre o abdômen, promovendo o refluxo. A perda de peso pode aliviar significativamente os sintomas.
Pare de Fumar: O tabagismo pode deteriorar o esfíncter esofágico inferior, facilitando o retorno do ácido estomacal.
Vista Roupas Confortáveis: Roupas apertadas podem aumentar a pressão sobre o abdômen e piorar os sintomas.

3. Ajustes na Rotina de Sono:

Eleve a Cabeceira da Cama: Dormir com a cabeça elevada cerca de 15 a 20 centímetros pode ajudar a prevenir o refluxo durante a noite.
Durma do Lado Esquerdo: Dormir sobre o lado esquerdo pode reduzir a frequência do refluxo noturno.

4. Gerenciamento do Estresse:

Técnicas de Relaxamento: O estresse pode exacerbar os sintomas do refluxo. Práticas como meditação, ioga e exercícios de respiração podem ajudar a gerenciar o estresse e, por consequência, aliviar os sintomas do refluxo.

5. Hidratação Adequada:

Beba Água Entre as Refeições: Isso ajuda a manter a digestão eficiente e pode diluir o ácido no estômago, reduzindo os sintomas do refluxo.
Implementar essas mudanças pode não apenas ajudar a gerenciar o refluxo mas também contribuir para uma saúde geral melhor. Lembre-se de que cada pessoa é única, e o que funciona para um indivíduo pode não funcionar para outro. Portanto, é importante ouvir o seu corpo e, se necessário, buscar orientação médica para ajustar seu plano de manejo do refluxo. A Dra. Isabor Sant’Anna enfatiza a importância de uma abordagem individualizada, considerando as características e necessidades de cada paciente para alcançar os melhores resultados no tratamento do refluxo.

Inovações e Pesquisas Recentes no Tratamento do Refluxo

A área de tratamento do refluxo gastroesofágico está em constante evolução, com pesquisas focadas em desenvolver abordagens mais eficazes e menos invasivas.

1. Terapias Endoscópicas:

Novas técnicas endoscópicas, como a radiofrequência (Stretta) e a endoscopia de sutura transoral (TIF), estão sendo estudadas como alternativas menos invasivas à cirurgia tradicional.

2. Medicamentos de Nova Geração:

Pesquisas estão em andamento para desenvolver medicamentos que ofereçam controle mais duradouro dos sintomas com menos efeitos colaterais.

3. Personalização do Tratamento:

Avanços na genética e na medicina personalizada prometem tratamentos mais adaptados às características individuais dos pacientes, potencializando a eficácia e minimizando riscos.

4. Avaliação da Microbiota Intestinal:

Estudos recentes sugerem que a composição da microbiota intestinal pode influenciar o refluxo gastroesofágico. Pesquisas futuras podem levar a novas abordagens terapêuticas baseadas na modulação da microbiota.
A Dra. Isabor Sant’Anna, com sua experiência no Instituto Digestivo e em seu consultório particular, está na vanguarda do tratamento do refluxo, aplicando as mais recentes inovações e pesquisas para oferecer aos seus pacientes cuidados baseados nas evidências mais atuais. Sua abordagem acolhedora e personalizada reflete a complexidade do tratamento do refluxo, enfatizando a importância de um diagnóstico preciso e de uma estratégia terapêutica adaptada às necessidades de cada paciente.

Conclusão: Quando Procurar um Médico?

Enquanto muitos casos de refluxo gastroesofágico podem ser gerenciados com mudanças no estilo de vida e na dieta, é crucial reconhecer quando a condição exige atenção médica especializada. A Dra. Isabor Sant’Anna destaca sinais de alerta que não devem ser ignorados:

Dor Persistente ou Piora dos Sintomas: Se as medidas caseiras não aliviam os sintomas ou se eles continuam a piorar, é essencial procurar um gastroenterologista.

Dificuldade para Engolir: Sensação de comida presa na garganta ou dificuldade constante para engolir pode indicar complicações mais sérias.

Perda de Peso Não Intencional: Perda de peso sem tentativa pode ser um sinal de um problema subjacente mais grave.

Sangramento ou Vômito: Presença de sangue no vômito ou nas fezes é um sinal de alerta que requer avaliação médica imediata.

Dor no Peito: Embora possa ser confundida com problemas cardíacos, a dor no peito associada ao refluxo também necessita de avaliação médica para descartar outras condições.

A importância de procurar um especialista reside na capacidade de realizar um diagnóstico preciso e fornecer um plano de tratamento personalizado, que pode incluir medicamentos, mudanças de estilo de vida ou, em casos selecionados, procedimentos cirúrgicos.

Perguntas e respostas sobre o refluxo

Não exatamente. O leite pode dar uma sensação de alívio no começo, mas depois pode fazer o estômago produzir mais ácido, o que piora o refluxo.

Não. Comer certos alimentos pode piorar o refluxo, mas outros fatores como estilo de vida, peso e tabagismo também são importantes.

Não, o refluxo pode acontecer em qualquer idade, desde bebês até idosos. Os sintomas e tratamentos podem variar.

Não é verdade. Se não for tratado, o refluxo pode causar problemas sérios como esofagite, estreitamento do esôfago e até câncer de esôfago.

Não sempre. Antiácidos podem aliviar os sintomas temporariamente, mas não tratam a causa do refluxo. É importante consultar um médico para um tratamento adequado.

Mudar a dieta pode ajudar a controlar os sintomas do refluxo, mas não necessariamente cura a condição. Outras medidas, como perder peso e evitar fumar, também são importantes.

Alguns exercícios, especialmente aqueles que aumentam a pressão abdominal, podem piorar o refluxo. É recomendado evitar exercícios intensos logo após as refeições.

Não exatamente. Azia é um sintoma do refluxo, que é a sensação de queimação no peito. Refluxo se refere ao retorno do conteúdo ácido do estômago para o esôfago.

Dra. Isabor Sant’Anna
CRM/RJ 1021818
RQE Nº: 36085
RQE Nº: 36086
RQE Nº: 36084

R. Visc. de Pirajá, 550 – Ipanema, Rio de Janeiro – RJ, 24410-002, Sala 1916

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